A vice-prefeita Marfisa Galvão disse há pouco que alertou Tião Bocalom sobre as suspeitas de importunação sexual pelo ex-deputado Helder Paiva. Uma das denúncias cita crime sexual do ex-político contra a própria enteada e um pedido de medida protetiva por parte de uma ex-companheira dele.
A imprensa explorou o episódio nesta segunda-feira, tratando-o como “investigação estupro” no âmbito do Ministério Público e do Tribunal de Justiça.
O assunto estarrece o meio político e só veio a público após nova denúncia de assédio: Uma servidora da Câmara Municipal comunicou no Plenário da Casa, afirmando que o pastor se aproximou dela por trás e a chamou de “gostosa”. O parlamento proibiu Paiva de entrar no prédio. Mas nada disso parece ter importância para o entorno do prefeito.
Galvão, como prefeita em exercício, na última sexta-feira, afastou Helder Paiva do cargo. Bocalom, ao retornar à cidade, deu uma desculpa nada convincente para contrariar a ordem dela: disse que precisaria ouvir os dois lados, tratando a denunciante como alguém que fez uma denúncia supostamente improcedente.
O processo corre em segredo de justiça por envolver menor de idade. Uma mulher reconheceu a vice-prefeita em via pública, nesta tarde, e lhe parabenizou pela decisão de afastar o pastor.
Marfisa entende que o prefeito manteve no cargo (assessor para Assuntos Institucionais), desde o início da gestão, em 2021, “um homem que continuou cometendo crimes contra as mulheres”. A vice-prefeita, que tem um legado de defesa dos direitos das mulheres, acredita que, a partir desses episódios, novas denúncias poder surgir.
“Se eu fosse presidente da Câmara, abria processo de Impeachment contra o prefeito. Sua atitude não condiz com o cargo”, declarou ela ao jornalista Assem Neto, nesta noite.
O fim de semana foi ainda mais traumático para o ex-deputado Hélder Paiva, pastor evangélico e assessor para Assuntos Institucionais da Prefeitura de Rio Branco. A esposa, uma das enfermeiras mais competentes do quadro de efetivos do município e diretora numa unidade de saúde da capital, soube das estripulias do marido por meio de uma reportagem de oseringal.com (veja abaixo).
A reportagem não tem pretensão de julgar a vida do casal. Porém, a reação da mulher, segundo amigos próximos a ela, é o exemplo que, segundo afirmam, “toda mulher decente deve seguir”. A relação com os filhos é “extremamente constrangedora”, informa um amigo da família. Na Assembléia de Deus, congregação onde o pastor tinha presença assídua antes de o escândalo vir à tona, “há um clima muito pesado”, diz a fonte ouvida pela reportagem há pouco.
O prefeito Tião Bocalom reverteu o afastamento de Paiva, determinado pela prefeita em exercício, Marfisa Galvão. O gestor de Rio Branco argumenta que “é necessário ouvir os dois lado”, fazendo crer que a vítima de assédio, uma servidora da Câmara Municipal, poderia ter feito um comunicado falho contra o pastor. A moça denunciou Hélder Paiva perante os vereadores, em plenário, garantindo que ele se aproximou dela “por trás” e a chamou de “gostosa”.
O senador Alan Rick usou as redes sociais, nesta segunda-feira, 3, para anunciar o pagamento de R$ 2.167.134,00 em emendas para a reforma das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) de Rio Branco. As emendas foram destinadas quando Alan Rick ainda era deputado federal e depositadas na última sexta-feira, 30, no Fundo Estadual de Saúde, gerido pela Sesacre.
Rio Branco tem 3 UPA’S. Uma na Sobral, outra na Cidade do Povo e outra no Segundo Distrito. Todas estão contempladas pelo recurso.
Nos dois mandatos como deputado, Alan Rick destinou mais de R$ 140 milhões para a saúde. Recursos direcionados para o estado e os municípios realizarem os investimentos.
“Sabemos que a liberação das emendas destinadas segue um rito burocrático. Essa emenda, por exemplo, destinei em 2022, e fico feliz que agora está paga. As nossas UPA’S têm um papel fundamental na assistência a nossa população. E nesse mandato como senador já estou comprometido com a instalação dos prontos-socorros infantis. Serão R$ 9 milhões para o PS infantil do Hospital da Criança e o primeiro bloco do Hospital Pediátrico, com pronto atendimento, do Santa Juliana, que vai ampliar a assistência gratuita à nossa população pelo SUS.” – disse Alan Rick, ao comentar a liberação do recurso.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento para apurar possível prática de homofobia praticada pelo líder religioso André Valadão durante uma transmissão de um culto de sua igreja pelo Youtube.
O procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) no Acre Lucas Costa Almeida Dias, é o responsável pelo procedimento.
Segundo vídeos apresentados em matérias jornalísticas, o investigado usou expressões como: “Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais”, afirma o pastor. “Ele diz, ‘já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso’, agora tá com vocês”.
Após a apuração dos fatos, o MPF encaminhará as medidas cabíveis para o caso
A Associação dos Delegados do Acre repudiou uma publicação oficial do chefe da Polícia Civil, Henrique Maciel, que transfere um colega de Epitaciolândia para Rio Branco.
Em nota pública de repúdio, a entidade diz que o delegado José Luis Tonini foi exposto de forma “vexatória e arbitrária”.
O chefe da Polícia Civil, no ato que assina, publicado no Diário Oficial do último dia 30, deu publicidade a uma apuração em curso contra o delegado Luis Tonini no âmbito da corregedoria geral de polícia. As acusações contra Tonini não foram esclarecidas, mas, na nota pública, a associação diz serem inaceitáveis os atos que afrontem os princípios constitucionais da intimidade, da honra e da imagem das pessoas. E assegura: não é a primeira vez que Henrique Maciel comete esse tipo de erro. Leia abaixo a nota
A influencer Juh Vellegas até tentou, mas não conseguiu esconder a identidade do novo affair.
Rafael Vieira, engenheiro civil e empresário do ramo de alimentos (varejo e supermercadista) foi o escolhido para uma noitada no Jokey Club de São Paulo neste fim de semana. A beldade separou do médico Marcos Santana há dois meses.
Vellegas trata o romance com discrição e, numa única postagem, usou uma foto em que o rosto do amado aparece parcialmente encoberto.
A abordagem em ambiente público a um cidadão, na cidade de Senador Guiomard, neste final de semana, gravada por um internauta, mostra o quão despreparados são alguns militares.
No Acre, a abusiva atitude do primeiro sargento Wellington viraliza e revolta a rede social. O militar foi promovido há cerca de 20 dias e, de cara, incorpora notas lamentáveis em sua ficha de agente da lei.
“Mão na cabeça, meu irmão. Ninguém é palhaço aqui não, caralho”, grita o policial, que “viu” uma “arma branca” nas vestimentas do suspeito, o empresário Sandro Paiva Araújo.
Paiva é o dono da conveniência que funciona num posto de combustíveis da cidade. Ouça abaixo o relato dele.
“Se quiser dar uma de doido nós vamos conduzir ele já, por porte de arma branca”, insiste o militar.
A gravação não mostra qualquer desobediência ou reação violenta do rapaz que foi abordado.
Alguém repreende o sargento, que mesmo à distância viu um “canivete” na roupa do empresário.
“Não é arma branca não, tem menos de 10 centímetros”, repreendeu.
O chefe da guarnição mantém voz alterada. Seu desequilíbrio chama atenção dos clientes, que já não consumiam bebida alcóolica e a loja havia encerrado o expediente.
“Mão pra trás. Algema. Bora”, continua ele.
O suspeito permanece em silêncio e tenta se defender em voz baixa:
“Eu não lhe chamei de palhaço”.
Mais adiante, na mesma ocorrência, o militar dá ordem ao internauta para apagar a gravação. Ele ameaça apreender o celular “como prova”.
“Apaga na minha frente agora, vagabundo”, disse ele ao assustado funcionário da conveniência.
Fora do vídeo, o sargento apreendeu até o aparelho do empresário, que estava guardado no carro.
A gravação vazou, e o militar será denunciado por abuso, na Corregedoria Geral da PM.
O curso de formação não ensina isso.
A obrigação do “agente da lei” é entregar o suspeito na delegacia.
Mas jamais agir como juiz.
O sargento é bastante criticado por internautas na rede social do jornalista William França, que publicou o caso em primeira mão.
O coronel Luciano, comandante da PM, não quis antecipar opiniões, “mas tudo que gera dúvidas deve ser apurado”, disse ele há pouco.
O deputado Emerson Jarude perdeu a queda de braço com a direção do MDB. Não conseguiu se capitalizar internamente como pré-candidato a prefeito de Rio Branco. O político já não integra mais a legenda.
O anúncio foi feito por ele próprio em suas redes sociais após reunião com a cúpula do partido, na manhã desta segunda-feira (3).
“Acabo de sair da minha última reunião com o MDB onde fui informado que seguirão com Marcus Alexandre e que estou livre para sair do partido”, escreveu.
A saída ocorre após votação unânime da diretoria do partido.
Jarude afirma que recebeu a liberação com tranquilidade entendendo que manteve os seus princípios e fiel às suas convicções.
O governo do Acre entregou na noite de domingo, 2, a premiação aos vencedores do 21º Concurso Estadual de Quadrilhas Juninas. Pela primeira vez, a Sassaricano na Roça, de Rio Branco, sagrou-se a grande campeã da competição, que contou com a participação de sete grupos da capital e cinco do interior.
Governo do Acre premiou neste domingo, 2, a Sassaricano na Roça, campeã do 21º Concurso Estadual de Quadrilhas Juninas. Foto: Marcos Vicentti/Secom
Com o tema “A flor e o beija-flor: 20 anos de uma história de amor”, o grupo junino encantou o numeroso público que acompanhou a apresentação nas arquibancadas da Arena dos Folguedos, montada no calçadão da Gameleira, Segundo Distrito da capital. Além de receber R$ 8 mil, a Sassaricano na Roça representará o Acre no Concurso Nacional de Quadrilhas, em Canaã dos Carajás (PA), nos dias 8 e 9 de julho.
Em meio a uma grande festa, a entrega do prêmio foi feita pelo governador Gladson Cameli, que aproveitou a oportunidade para desejar sucesso à quadrilha vencedora e reforçar o compromisso do Estado com a valorização da cultura.
Governador Gladson Cameli participou da premiação e reforçou o compromisso do governo do Estado com a valorização do setor cultural. Foto: Marcos Vicentti/Secom
“Não tenho dúvidas que o Acre será muito bem representado na etapa nacional e estamos na torcida desde já. Gostaria também de parabenizar toda a equipe de governo pela organização deste lindo arraial para as nossas famílias e reiterar o nosso empenho com as demandas do setor cultural”, afirmou.
Ellen Hanashara, coordenadora-geral da Sassaricano na Roça, falou sobre a conquista inédita e da responsabilidade de representar o estado na maior competição de quadrilhas juninas do país. “Lutamos há 19 anos para conquistar este título. Com muita força, garra e determinação, conseguimos realizar esse sonho. Vamos levar a cultura do Acre para a nacional e mostrar o nosso melhor”, declarou.
Mais premiações e o sucesso do Arraial Cultural 2023
Receberam ainda a premiação as quadrilhas juninas Matutos na Roça (2º lugar – R$ 6 mil); Junina Pega-Pega (3º lugar – R$ 5 mil); Malucos na Roça (4º lugar – R$ 4 mil); e Assanhados na Roça (5º lugar – R$ 3 mil). O concurso também agraciou categorias individuais.
Na categoria Noiva e Noivo do Casamento os vencedores foram da Sassaricano na Roça, Geovana Aquino e Jonathan Oliveira. Narraiana Duarte de Oliveira e Tharlison Silva, da quadrilha Matutos da Roça, foram os campeões na categoria Noiva e Noivo da Dança. O título de Marcador ficou com Ednilson Ferreira da Sassaricano na Roça. Já na categoria Ator Destaque o vencedor do concurso foi Wangleyson Souza da Costa da Matutos da Roça.
Premiação contemplou as cinco primeiras colocadas na competição. Foto: Marcos Vicentti/Secom
Os investimentos realizados pela gestão estadual foram destacados pelo presidente da Liga Acreana de Quadrilhas Juninas (Liquajac), Cimar Santos. “O tablado feito aqui na arena é o mesmo dos concursos nacionais e isso contribui muito no desempenho das apresentações. Além disso, o apoio do governo foi fundamental para a presença de quadrilhas do interior, como foi o caso de Santa Rosa do Purus”, frisou.
Desde a última terça-feira, 27, o governo acreano promoveu o Arraial Cultural 2023. O evento organizado pela Fundação Elias Mansour (FEM) atraiu milhares de pessoas, movimentou a economia local e fortaleceu a tradição das festividades juninas durante seis noites.
Nesta edição, sete grupos juninos da capital e cinco do interior participaram do concurso estadual. Foto: Marcos Vicentti/Secom
“Vivemos dias de muita emoção e cultura aqui na Gameleira. As quadrilhas juninas fizeram um verdadeiro show, as pessoas atenderam ao nosso chamado e conseguimos proporcionar uma estrutura de excelência para que todos pudessem se divertir com comodidade e segurança”, avaliou Minoru Kinpara, presidente da FEM.
Decisão do juiz Yale Sabo Mendes, da 7ª Vara Cível de Cuiabá, reconheceu o direito de um consumidor e condenou a Claro TV a pagar R$ 10 mil de indenização após ter negativado o nome dele, apesar comprovar que nunca firmou contrato com a empresa.
J.B.S.J. entrou com ação declaratória de inexistência de débito, com indenização por danos morais, contra a Embratel TVSAT Telecomunicações S/A (Claro TV). Ele contou que foi surpreendido com a informação de que seu nome estava inserido no banco de dados dos órgãos de proteção de crédito, por suposta dívida com a empresa, que alegou que firmou com ele um contrato no valor de R$ 85,25 em dezembro de 2015.
Consumidor, no entanto, afirmou que jamais possuiu qualquer relação jurídica com a Claro, que pudesse justificar a cobrança. Pediu, na Justiça, que a empresa apresente o contrato, que seja declarada a inexistência do débito, que tenha seu nome limpo e que a Claro pague indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil.
Empresa defendeu que o autor da ação firmou, sim, contrato com ela, via televenda, ou seja, a contratação foi realizada dentro da legalidade.
Uma audiência de conciliação foi realizada em outubro de 2017, porém sem sucesso. A empresa foi questionada sobre as provas da contratação, e ela respondeu que tudo foi gravado, porém, não encontrou a gravação.
O juiz reconheceu a falha por parte da Claro TV e a condenou a pagar a indenização de R$ 10 mil ao consumidor. Também julgou procedentes os outros pedidos feitos.
“A parte Requerida precisa demonstrar cabalmente que o consumidor contratou o serviço que deram origem a restrição, o que não o fez. […] entendo que restou demonstrada a falha na prestação do serviço da parte Ré, e sendo assim, reconhecido o vício na contratação, por falta de cuidado e zelo”.