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Rebelião: forças policiais entram em presídio e agente penal refém por 24 horas é libertado

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Forças policiais entraram no Presídio Antônio Amaro na manhã desta quinta-feira após 24 horas de negociações com os detentos rebelados. Houve acordo entre os presos e o Comitê de Crise, representado por militares e civis. As próximas horas dirão se há, de fato, muitas mortes ali dentro, como adiantado por alguns fontes ouvidas pela imprensa.

O policial penal Rodrigo Pessoa, que era mantido refém pelos presos rebelados, no Presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, foi libertado há pouco. Ele deixou a unidade numa ambulância do Samu e recebe cuidados médicos no Pronto-Socorro. Ele não estaria ferido, mas, de acordo com procedimento padrão, o trabalhador deve ser submetido a atendimento psicológico, inclusive.

 

Socos, chutes, cadeira voando e quebradeira em bar, em Rio Branco; veja o vídeo

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O Bar do Célio já estava fechando, na madrugada desta quinta-feira, no Bairro Floresta. O que aconteceu em seguida está no vídeo abaixo. Assista:

Em nota, Governo do Acre diz que rendição dos rebelados já começou

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Nota de esclarecimento

O Gabinete de Crise do Sistema Integrado de Segurança Pública do Estado informa que as negociações no Presídio Antônio Amaro Alves já foram retomadas na manhã desta quinta-feira, 27, e o processo de rendição dos rebelados já foi iniciado.

No local, estão o Grupo Penitenciário de Operações Especiais (GPOE) da Polícia Penal e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar para reforçar as ações de segurança.

O coordenador criminal da Defensoria Pública do Estado, Gustavo Medeiros e o promotor de Justiça Tales Tranin, que atua na 4ª Promotoria Criminal da Vara de Execução de Penas no Regime Fechado também estão no local auxiliando nas negociações com os rebelados para dar fim à rebelião.

O Gabinete de Crise informa, ainda, que as ambulâncias do Samu estão no local para atender possíveis feridos, assim como todo o aparato do Instituto Médico Legal (IML) está estruturado.

Diante do cenário, o Estado trabalha para que as negociações sejam encerradas nas próximas horas com a rendição dos rebelados.

Cel José Américo Gaia
Secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre

Não acabou: “vai ser doloroso quando abrirem os portões”, diz policial que viu cenário de guerra dentro de presídio

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Sem tempo para muitas informações e com gestos de quem presenciou um dia de fúria no próprio trabalho, um policial penal que se encontra na linha de frente no combate à rebelião no presidio de segurança máxima de Rio Branco entrou em contato na manhã desta quinta-feira com a família. Foi um gesto aguardado com muita angústia por pais, irmãos e demais parentes do rapaz, que disse:

“Agora eu estou bem, mas foi muito riste o que vi ali”.

A reportagem conversou com ele, que pediu sigilo de sua identidade. Alegou ser fiel ao estatuto do Instituto de Administração Penitenciaria do Acre, e insinuou havido um verdadeiro massacre, uma mortandade sem precedência na história do sistema carcerário acreano.

“O dia aqui foi tenebroso, a noite foi de muita tensão, pois nada está resolvido ainda e será muito triste quando abrirem os portões para a soma do que foi essa quarta-feira aqui dentro”, disse reservadamente.

“Todas as muralhas externas do presidio estão com policiamento reforçado por homens com arma de grosso calibre atentos para uma possível tentativa de resgate de presos. Para nós nós ainda não ficou bem claro o motivo da rebelião e tudo pode ser apenas o disfarce para a execução de um plano mais audacioso por parte dos detentos com ajuda de comparsas do lado de fora”.

Até o momento da publicação dessa matéria, o Instituto de Administração Penitenciaria do Acre ainda não havia confirmado nem negado a especulação sobre a existência de vários corpos espalhados pelos corredores e celas do presídio Antônio Amaro Alves.

 

Veja bastidores após 24 horas de tensão: presos rebelados já tomaram refeitório, armas e área administrativa

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As negociações entre o gabinete de crise e os detentos foram suspensas na noite de quarta-feira, 26. Uma nova tentativa de rendição do grupo que tomou o presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves foi retomada nesta manhã. Já se passaram 24 horas de rebelião sem acordo. O vídeo abaixo mostra a tentativa frustrada de negociação, ainda à luz do dia, ontem. Um oficial conversa pelo rádio com os amotinados, que exigem a presença de um jornalista e do promotor Tales Tranin, da Vara de Execuções Penais. Após isso, a tensão continuou, sem qualquer previsão de rendição. Os rebelados têm fuzis e armas e executaram os principais líderes da facção rival que estavam presos no mesmo pavilhão.

A reportagem de oseringal apurou que não apenas o depósito de armas foi tomado pelos presos, mas o refeitório e o setor da administração. A informação de que energia e água foram cortados não foi confirmada.

Familiares dos presos esperam informações, na área isolada do presídio e na frente do IML. O governo contratou um caminhão frigorífico, que está de sobre aviso, aumentando a expectativa de um número de mortos além dos 7 que já foram confirmados.

Virou massacre: caminhão frigorífico chega ao IML e autoridades fazem mistério sobre numero de mortos em presídio do Acre

Virou massacre: caminhão frigorífico chega ao IML e autoridades fazem mistério sobre numero de mortos em presídio do Acre

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O Instituto Médico Legal (IML) do Acre contratou às pressas um caminhão frigorífico para preservar os corpos das vítimas da rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves. O veículo estacionou na Avenida Antônio da Rocha Viana, em frente ao IML, há pouco.

A câmara fria do IML não tem gavetas suficientes para guardar o número de corpos enquanto a autópsia é finalizada.

Esta informação aumenta a apreensão de familiares de presos sobre o número de mortos na violência generalizada que teve início ainda pela manhã. Parentes chegam ao IML em busca de notícias desde o início da noite.

Os grupos criminosos Comando Vermelho e Bonde dos 13 entraram em confronto após um policial penal ser rendido e o depósito de armas invadido. Um agente de segurança e dois reeducandos são mantidos reféns.

Os rebelados seguem armados com fuzis e pistolas. Eles seriam mais de 20. Três líderes do CV foram dados como mortos (veja abaixo).

Já são 3 os líderes do B13 mortos em rebelião no presídio Antônio Amaro; Nomes

Já são 3 os líderes do B13 mortos em rebelião no presídio Antônio Amaro; Nomes

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Ricardinho Vitorino, um dos principais “matadores” da organização Bonde dos Treze, preso por homicídio, estaria entre os mortos na rebelião desta quarta-feira no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves. Ricardinho confessou na delegacia de polícia que executou mais de 10 pessoas na capital.
A execução foi por presos rebelados ligados ao Comando Vermelho.
Outra baixa do B13 seria “Bolinha”, apontado como um dos fundadores da organização.
Mais cedo, foi confirmada a morte de Marcos da Cunha Lindozo, vulgo “Dragão”, conselheiro fundador do B13, que cumpria pena de 13 anos de reclusão em regime fechado.
As notícias de morte são mantidas em sigilo pelas autoridades. E assim será até que haja um desfecho para a violência instalada na unidade desde a manhã desta quarta-feira. Mais de 200 policiais compõem um gabinete de crise na tentativa de convencer os rebelados á rendição. Eles têm fuzis e pistolas, após a invasão ao depósito de armas do presídio. Um policial penal e dois reeducandos são mantidos reféns há mais de 9 horas.

Tensão no presídio: IML antecipa logística para resgate de corpos enquanto Rio Branco assiste foguetório

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O diretor do Instituto Médico Legal, Sandro Martins, informou há pouco que todo o pessoal que trabalha no setor está mobilizado.

“Precisamos colocar todo mundo em sobre aviso”, disse ele.

As informações sobre mortos e feridos na rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves vazam a todo instante. Mas há notícias desencontradas nesse meio.

A troca de tiros entre presos e forças policiais começou após um policial penal ser rendido e o depósito de armas, invadido. Os rebelados permanecem armados com fuzis e pistolas. Há 3 reféns, entre eles um policial penal e dois reeducandos.

A intenção dos presos rebelados seria matar rivais que também estão detidos.

“Não sabemos quantos (mortos), e aguardamos o momento de entrar em ação”, afirmou o diretor do IML.

As negociações não avançaram até por volta de 19 horas, segundo informou o promotor Tales Tranin (Execuções Penais).

Vários pontos de Rio Branco anoiteceram sob foguetório. Os dois distritos da cidade registraram queima de fogos, num sinal de comemoração por parte de organizações criminosas.

Rebelião já dura 8 horas com muitas mortes; promotor diz que negociações não avançaram e há 3 reféns

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O promotor Tales Tranin disse há pouco, por telefone, que as negociações com os presos rebelados não avançaram.

“Lamentavelmente, ainda não avançou. Eles não entregaram as armas. A imprensa compareceu, eu vim pessoalmente, atendendo ao pedido deles, mas a coisa não andou. Tenho esperanças em boas notícias”, disse o promotor de Execuções Penais, que ajuda o gabinete de crise montado pelo governo na tentativa de pôr fim à rebelião. Às 18:30h completaram 7 horas de tensão no único presídio de segurança máxima do Acre.

Tales disse haver três reféns – entre eles um policial penal e dois reeducandos.

Minutos atrás, publicamos a declaração de um militar graduado, segundo o qual “há muitas mortes” no interior do presídio (reveja abaixo).

O detento ferido com dois tiros (foto) disse ao chegar no hospital que havia de 5 a 7 mortos.

A região onde os rebelados se encontram fica nos fundos do prédio.

Autoridade fala em “muitas mortes” em rebelião no Presídio Antônio Amaro, em Rio Branco

Presidente da Aleac prestigia posse de novos promotores de justiça e defende união entre poderes

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Governador em exercício, o presidente da Assembléia Legislativa, Luiz Gonzaga defendeu a união entre os poderes durante solenidade de posse de 11 novos promotores de justiça do Acre. O evento aconteceu na tarde da última quarta-feira (26), no auditório de uma faculdade, em Rio Branco.

Acompanhado pelo deputado estadual Pedro Longo, presidente interino da ALEAC, Gonzaga disse que a união entre os poderes aproxima os entes públicos da sociedade e estreita as relações institucionais. Ele citou como exemplo o trabalho conjunto realizado pelo Ministério Público, o governo do Estado e a Assembleia Legislativa, durante a cheia que afetou milhares de pessoas no Acre, no início do ano.
“É muito importante a união entre as instituições. Eu vi isso na última enchente, quando todos se uniram para ajudar as pessoas afetadas. O Ministério Público fez um trabalho singular, participativo. Parabenizo o nosso procurador geral Danilo Lovisaro pelo fortalecimento dessa grande instituição “, disse o governador.
O procurador geral de justiça, em sua fala ratificou a harmonia entre as instituições e fez um agradecimento especial ao governo, citando o nome do governador Gladson Cameli, a quem chamou de grande parceiro.
“Leve nosso abraço e nossa gratidão ao governador Gladson Cameli, um democrata, que tem prestigiado intensamente nossa instituição. Agradeço também a Assembleia Legislativa, que não mediu esforços para atender as necessidades do MP, finalizou.

A solenidade marcou a abertura da semana de comemoração dos 60 anos do MP/AC. Os promotores empossados irão reforçar o trabalho do MP nas Comarcas do interior.