Home Blog Page 3629

Márcio Bittar: seus escândalos, a iniciação na Rússia comunista, ex-PCBão e o delinquente que o AC deve expulsar da política

0
Edson Siqueira, hoje presidente do Partido Liberar (PL), legenda de Bolsonaro e Márcio Bittar, migrou movimentos estudantis para Sena Madureira, onde a família tem propriedades rurais e deu início à carreira política do irmão.

Em qualquer concurso de pistolagem política na história do Acre, Márcio Bittar venceria seus adversários com larga margem.
Pra emplacar suas narrativas e atingir seus objetivos e seus adversários, ele é capaz de renegar a própria biografia e reivindicar pra si direitos que imagina que só ele tem – mesmo tendo sido instruído, numa busca pessoal, na Rússia, pra estudar Marx e Lênin – doutrina oficial do primeiro e maior Estado socialista do século XX, a União Soviética.

Abaixo, parte de um dossiê com a biografia esquerdista de Márcio.

E, ao lado, registro do SNI – órgão de espionagem da Ditadura Militar -, quando Márcio era ativista de rua, e a família mirou o nicho eleitoral grandioso da época, o município de Sena Madureira, de onde o hoje senador diz ser natural, tendo como desbravador o seu meio-irmão, Edson Siqueira, hoje líder do partido ao qual Bittar é filiado. A história é contada assim:

Márcio encampou, com bandeiras em punho e gritos de ordem, a luta pelas “Diretas, Já”,  movimento político de cunho popular que teve como objetivo a retomada das eleições diretas ao cargo de presidente da República no Brasil. A reportagem obteve imagens  associados ao hoje senador, em concentrações registradas pelo SNI – órgão de espionagem da ditadura militar – e registros, em documentos, da atuação efusiva do então filho de pecuarista campograndense. Uma batalha de rua em período marcante da história, quando havia apenas quatro partidos na oposição (PMDB, PT, PDT e PTB).

E, em um passado recente, dirigiu por mais de uma década o PPS – Partido Popular Socialista – que antes era nada mais nada menos que o PCB – Partido Comunista do Brasil, também conhecido por PCBão.

Era um tempo em que Bittar, fervoroso ativista dos direitos estudantis, em especial no Mato Grosso do Sul, comia, bebia e dormia na casa de Roberto Freire, um dos ícones da esquerda no Brasil. Lembre-se, ainda: em 2013, apoiou a pré-candidatura à Presidência da República de Eduardo Campos , dirigente máximo do Partido Socialista Brasileiro e ex-governador de Pernambuco, no que ficou conhecido “O reencontro histórico do PPS e PSB, novas luzes sobre o passado, com o objetivo de compreender o presente e iluminar o futuro”.

Bittar não se capitalizou no ambiente de esquerda. Perdeu espaços sem convencer os demais ativistas de que ele deveria ascender politicamente como suposto representante de minorias em alguma casa legislativa. Se tornou tudo que seus ensinamentos mais condenam: o capitalismo em sua essência mais nefasta e a defesa intransigente de ideologias ruralistas.

Márcio é o tipo político de carreira, descaradamente incorrigível. Hoje se declara convertido ao Liberalismo e consequentemente à ideologia de direita. Mesmo ante à frontal e inegável inversão ideológica, o eleitorado acreano concedeu generosos e relevantes mandatos eletivos ao “ex-comunista”, os quais têm usado como ferramenta para construir um patrimônio tão gigantesco que foi necessário criar uma Holding Patrimonial pra administrá-lo.
Mas as contradições não param por aí. Bittar se diz defensor da família, mas recentemente pôs fim ao conturbado casamento de mais de 30 anos e na sequente vida de solteiro passou a protagonizar vexames públicos, dentre eles, por fotos semi-despido em provador de roupas vazadas nas redes sociais por acompanhante de luxo na Capital Federal. Em alguns encontros públicos com a ex-mulher a quem queria eleger Senadora, protagonizaram inúmeros outros vexames, inclusive no plenário da Câmara dos Vereadores.

A bela Miss Karina Souza, a razão dos pitis de Márcia e a paixão de momento do senador Márcio Bittar

As sandices e maldades potencializadas pelo desespero de um político em melancólico fim de carreira, levam o decadente Bittar a tentar a todo custo emplacar ao engenheiro Marcus Alexandre a pecha de candidato de esquerda. Antes de proferir seus ataques e encorajar milicianos s eus a fazê-lo nas redes sociais, não devia o senador olhar para si e enxergar o pêndulo ideológico de ter migrado da esquerda para a centro-direita?

O egocêntrico, vaidoso e lunático Bittar, na ânsia de atingir Marcus Alexandre, líder em todas as pesquisas já realizadas, esquece fatos incontestáveis:

1. Que ele (Bittar)é integrante do União Brasil, partido que vota majoritariamente com o Governo Lula e onde ocupa 3 ministérios.

2. Que é ele quem detém o controle total do PL/AC, que durante décadas foi parte integrante da Frente Popular do Acre.

3. Que Marcus Alexandre está filiado ao MDB/AC, legenda que jamais fez parte da frente popular, portanto é 100% imune à pecha de candidato da esquerda.

Bittar, com suas maldades, tenta inverter os fatos para desgastar o candidato do MDB.
Para o insano e ganancioso Márcio Bittar, o direito de se converter a uma nova ideologia é exclusivamente seu.

Ele, poooooode! Marcus, não pooooooode! – esbravejaria o personagem da Escolinha do Professor Raimundo.

Nem mesmo os míseros 4 mil votos que obteve como candidato a governador puderam trazer uma pequena dose de semancol a esse pistoleiro da política acreana, figura mais tóxica no nosso meio e companhia que o prefeito Tião Bocalom merece e precisa pra perder a próxima eleição de forma ainda  mais vergonhosa.

O que diz ele

Bittar nem pensava seguir carreira quando arguiu estar decepcionado com o comunismo. Era 1985 quando voltou da URSS, em 1985, segundo ele abandonando a militância estudantil de esquerda para trabalhar “na roça” junto de seu pai, Mamede Bittar, “um pecuarista que nunca havia feito política na vida”, contou ele a jornalistas do Senado federal. Veja trechos abaixo:

“Meu destino era voltar a viver com meu pai. Comecei a deixar minha experiência comunista e voltei a trabalhar com ele”, conta. “Não é uma mudança fácil, você fica impregnado com muitas ideias. Só depois de muitos anos você percebe que aquilo ali é esquerda”, disse.  Algum tempo depois, a verve política voltou. Como já era filiado ao MDB, que abrigava quadros do PCB durante a clandestinidade, Bittar candidatou-se, em 1994, e se elegeu como deputado estadual pelo Acre. Em seguida, ganhou a eleição para deputado federal, em 1998, quando trocou o MDB pelo PPS (atual Cidadania).

A partir daí, começou a colecionar disputas e, principalmente, derrotas contra o PT no Estado. Primeiro perdeu para Marina Silva, então candidata petista à reeleição no Senado, em 2002. Na sequência, caiu diante do partido em 2004, quando tentava a Prefeitura de Rio Branco, e em 2006, época em que tentou o governo do Estado. Em 2010, Márcio Bittar voltou a tentar o cargo de deputado federal, desta vez pelo PSDB, e obteve votação expressiva.

“Eu me descobri um conservador clássico sem saber que era”, explicou.

“Fui desenvolvendo até poder dizer que sou um convicto liberal na economia e um conservador nos valores.”

Morre o ex-prefeito de Rio Branco, Isnard Leite

0

O ex-prefeito de Rio Branco, Isnard Leite, faleceu na manhã desta quinta-feira, em decorrência de problemas pulmonares, aos 79 anos. A notícia foi confirmada por familiares. Políticos lamentam nas redes sociais.

Ex-conselheiro do TCE, Leite assumiu a prefeitura em 2002, exercendo o cargo até dezembro de 2004.

Mecânico que matou a esposa a facadas é preso ao comparecer à delegacia, em Rio Branco

0

O mecânico Simey Menezes da Costa foi preso na tarde de quarta-feira, 12, ao comparecer a Delegacia de Flagrantes da Polícia Civil.
Ele é acusado pelo assassinato da esposa Ketilly Soares de Souza de 33 anos.
O crime aconteceu na manhã do último domingo, 9, na residência do casal, localizada Raimundo Saldanha, no Polo Benfica, região do bairro Vila Acre, Segundo Distrito da Capital.
Ketilly Soares foi assassinado com vários golpes de faca. Depois do crime Simey fugiu da residência. O corpo da vítima foi encontrado horas depois do assassinato por um primo.
A Polícia Civil vai revelar detalhes do caso em coletiva na manhã desta quinta-feira, 13.

Assédio sexual: juíza recebe denúncia contra ex deputado, assessor e conselheiro de campanha de Bocalom

0

A Juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, Ana Paula Saboya de Lima, confirmou o recebimento da denúncia por assédio sexual contra o ex-deputado estadual Helder Cotta Paiva.

O ex-Assessor de Articulação Institucional do município foi acusado por uma servidora da Câmara Municipal pelo crime de assédio sexual.
O ato teria ocorrido na primeira quinzena de junho do ano passado, durante uma visita de Paiva ao poder legislativo mirim.
Na época, o caso teve grande repercussão e o então assessor chegou a ser proíbido pela mesa diretora de entrar na Câmara Municipal.
Após a polêmica, em quatro de julho de 2023, o prefeito Tião Bocalom decidiu afastar Helder Paiva da função por 60 dias,.

Nesta semana, ele apareceu coordenando reunião política na estratégia para tentar levar o prefeito ao segundo turno das eleições desse ano.
Recentemente a denúncia do Ministério Público do Acre foi aceita pela Justiça. Com a decisão o ex-parlamentar passou a ser réu no processo.
Na resposta a acusação, a defesa de Helder Paiva pediu que a denúncia fosse rejeitada por ausência de conduta criminosa, ou seja, no entendimento dos advogados não houve crime.
Mas a Juíza Ana Paula Saboya indeferiu o pedido da defesa. Para a magistrada existem elementos mínimos de autoria e materialidade, não sendo possível atestar de plano ausência de conduta criminosa atribuída ao réu, após análise de fotos e vídeos do circuito de segurança da câmara. Ad imagens viralizaram.
Ainda na decisão, a juíza disse que os fatos só podem ser melhor esclarecidos com o regular processamento da ação penal, ou seja, a produção de novas provas no âmbito da justiça.

A vítima a acusação.

Governador Gladson Cameli nomeia aprovados no concurso efetivo do ISE

0

Para garantir o provimento de vagas do Instituto Socioeducativo (ISE), o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead), publicou na edição extra do Diário Oficial desta quarta-feira, 12, o Decreto nº 7.059-p, de 11 de junho de 2024, que prevê a nomeação e convocação para entrega de documentos dos candidatos aprovados no concurso de Edital nº 068 Sead/ISE, de 13 de abril de 2023, publicado no Diário Oficial do Estado nº 13.512, de 14 de abril de 2023.

“Sei da importância desta convocação e, trabalhando dentro do limite prudencial, estamos realizando a nomeação destes novos servidores que irão fortalecer ainda mais o efetivo do ISE, assim como as ações do Sistema Público de Segurança”, destacou o governador Gladson Cameli.

Para a entrega de documentos, os candidatos nomeados terão o prazo de até 30 dias para a apresentação dos documentos pertinentes ao cargo e a efetiva assinatura do Termo de Posse. A convocatória segue na seguinte ordem: cargo e nome, localidade.

A nomeação em caráter efetivo prevê o provimento de vagas no ISE nos cargos de agente socioeducativo, assistente social, técnico administrativo e operacional.

Tarauacá: prefeita que profetizou reeleição por “chamado de Deus” é obrigada a exonerar parentes

0

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria Cível de Justiça de Tarauacá, obteve a concessão de medida liminar determinando a exoneração de seis servidores nomeados em cargos comissionados e funções de confiança na Prefeitura de Tarauacá.

Os funcionários nomeados para os cargos em comissão seriam parentes da prefeita, do presidente da Câmara e de outros vereadores, prática vedada pela Constituição Federal, conforme a Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes de ajuizar a ação civil pública, o MPAC havia emitido uma recomendação para que os servidores fossem exonerados.

O Juízo da Vara Cível da Comarca de Tarauacá determinou a exoneração no prazo máximo de 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 1, 5 mil por cada cargo ou função não exonerada.

Em caso de descumprimento, a Justiça poderá suspender a validade de todos os atos administrativos de nomeação para cargos em comissão ou funções de confiança realizados em desacordo com a decisão.

Por ser uma decisão proferida pelo Juízo de 1º grau, cabe recurso.

Da assessoria MP

Nita da redação

Néia, a prefeita, disse nas redes sociais ter ouvido um chamado divino antevendo a sua reeleição. Ela é mulher do ex deputado federal Jesus Sérgio e faz uma gestão abaixo da crítica.

Jenilson perde espaço e vice prefeita Marfisa Galvão, mulher de Petecão, é a mais cotada para vice de Marcus Alexandre

0

O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) seria vice do engenheiro Marcus Alexandre (MDB) na corrida pela Prefeitura de Rio Branco se dependesse de sua vontade pessoal – e do presidente da legenda, o ex-vice governador César Messias.

Messias, aliás, embora sumido do cenário político, articula esta composição pessoalmente. Mas ele encontra resistência interna pelo perfil esquerdista do Jenilson. Mas agrada, em termos, que o ex-deputado tenha sido bem votado na eleição majoritária para senador, em 2022. Ele obteve 65.5 mil votos.

Olhando as opções sobre a mesa, a coordenação política da campanha vê a atual vice-prefeita Marfisa Galvão o nome mais cotado.

As vantagens de Marfisa:

1- Sempre atuou no campo da direita

2 – É mulher

3 – Motivaria Petecão, seu marido, a correr atrás de recursos para incrementar a candidatura em Rio Branco, uma vez que o MDB não teria capital financeira suficiente para bancar candidaturas também bem avaliadas em Cruzeiro do Sul e Brasiléia.

4 – Marfisa foi reprimida, hostilizada e massacrada pelo prefeito Bocalom. Teve sua equipe exonerada, sem ser consultada, e seus projetos de assistência social podados, destruídos, após o senador, seu marido, romper com o prefeito.

5 – Marfisa faria declarações devastadoras sobre o autoritarismo de Bocalom e a forma com que o prefeito trata sua gestão;

7 -Tem perfil discreto e ajudará a quebrar o discurso de que Marcus Alexandre é de esquerda.

Sendo Marfisa vice, Bocalom não teria argumentos para atacar candidatura de direita, já que o vice dele também vem de ideologia semelhante.

“Decisão difícil, mas ela será tomada aos 45 minutos do segundo tempo”, disse João Correia, economista, ex-deputado estadual e uma das vozes mais respeitadas no MDB. O partido não cita nomes, mas tem ao menos duas opções, e Marfisa é a principal.

Marcus, por sua vez, sabe que os opositores irão explorar sua condição de ex-petista, na intenção de que, em ambiente relativamente bolsonarista, isso possa agregar algum valor político eleitoral ao adversário direto, o prefeito Tião Bocalom. A maldade típica em campanhas eleitorais, lançada em redes sociais para atingir honra, família, injuriar e difamar, se somarão às fake news que os adversários pretendem disparar contra o candidato que lidera as pesquisas e pode até ser eleito em primeiro turno.

Refletir, medir prós e contras, tomar a decisão acertada. Eis o desafio….

Que presepada! Sem avisar, Bocalom manda fechar entorno de mercado público com feirantes lá dentro

0

O entorno do Mercado público Elias Mansour, no Centro de Rio Branco, está isolado por ordem do prefeito Tião Bocalom.

Tapumes de alumínio (que serão pintados em azul) fecham a área, prevendo a obra de reconstrução do mercado. O estacionamento está isolado também, levando o trânsito da região a um caos ainda maior.

Outros dois erros graves da gestão municipal irritam e causam prejuízos aos feirantes dali:

1 – O prefeito não comunicou sobre o isolamento, pegando a todos de surpresa;

2 – Os ambulantes da área ficam impedidos de revender seus produtos, especialmente os que trabalham há anos fora do prédio. Outros foram “empurrados” para a calçada, dividindo espaços com pedestres e sujeitos a serem expulsos” e multados pelos fiscais da prefeitura.

Uma feirante pediu ajuda ao jornalista Jota Guimarães, que trabalha numa emissora de TV local. Ouça abaixo o que ela diz:

O prefeito havia prometido remover os trabalhadores dali para outro local antes de começar a obra, o que não está acontecendo.

Empresário do AC é condenado a 40 anos por usar conta de terceiros para lavar dinheiro do tráfico

0
A Justiça do Acre condenou o empresário Eliezer de Souza Brito, principal alvo da operação “ Tricoat”, deflagrada pela Polícia Federal. A decisão foi do Juizo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Rio Branco.
O empresário, mais conhecido como “Varão”, foi condenado por tráfico interestadual de drogas  e lavagem de dinheiro por 11 vezes, “por meio da prática de pulverização de valores em ilícitos em contas de pessoas físicas”, ou seja, ele depositava dinheiro oriundo do tráfico de drogas em contas de terceiros.
A soma das penas de Eliezer totalizou 40 anos 9 meses e 27 dias de prisão.
O empresário foi preso em abril do ano passado.
A ação, que apurava os crimes de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro, ocorreu no Acre e também em outros seis estados.
A investigação começou em 2022, e apontou um esquema de envio de drogas via terrestre para seis estado, principalmente da região nordeste.
Na época, a Policia Federal cumpriu  24 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva.
Para lavar os valores provenientes dos crimes, Eliezer, segundo a denúncia, utilizava um comercio em Rio Branco e simulava o funcionamento regular do estabelecimento para justificar o dinheiro e bens obtidos com o lucro do tráfico de drogas.
Três dias após  a operação ser realizada, um advogado que teria tentando extorquir o empresário  foi preso.
Um estagiário da Vara de Delitos de Organizações Criminosas, que vazou a informação da prisão de Eliezer  para o advogado, também chegou a ser preso pela Polícia Federal.
A defesa do empresário ainda pode recorrer da decisão à Câmara Criminal do TJ.

Presidente do do SD e mais 5 são presos em operação contra desvios nos fundos partidário e eleitoral

0

Polícia Federal realiza na manhã desta quarta-feira (12) uma operação contra desvios de recursos, nas eleições de 2022, dos fundos partidário e eleitoral do partido PROS – que foi incorporado pelo Solidariedade em 2023.

Agentes estão nas ruas cumprindo sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. TV Globo apurou que seis pessoas já foram presas.

Um dos alvos da operação é Eurípedes Gomes Júnior, atual presidente nacional do Solidariedade. Também são alvos:

  • Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do Solidariedade. Ela foi presa
  • Alessandro, o Sandro do PROS, que foi candidato a deputado federal. Também foi preso
  • Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital

Os alvos são investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.

As apurações começaram a partir da denúncia de um presidente partidário, que acusou um ex-dirigente de desviar cerca de R$ 36 milhões. Na operação desta quarta, os policiais tentam bloquear e indisponibilizar R$ 36 milhões e 33 imóveis do grupo.

Os mandados foram autorizados pela Justiça Eleitoral do Distrito Federal. Em Goiás, a PF apreendeu R$ 26 mil em espécie (veja na imagem abaixo).

Agentes da PF apreenderam R$ 26 mil em espécie durante cumprimento de mandado em Goiás — Foto: Divulgação/PF

Agentes da PF apreenderam R$ 26 mil em espécie durante cumprimento de mandado em Goiás — Foto: Divulgação/PF

Em nota, o partido Solidariedade disse que os fatos ocorreram antes do que chamou de “união” do PROS com a legenda.

“Esses são fatos ocorridos antes da união do PROS com o Solidariedade, estamos tomando pé da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos”, disse o partido Solidariedade.

g1 tenta contato com as defesas dos citados nesta reportagem.

Candidatos laranjas

Agentes da PF cumprem mandados na casa do presidente nacional do Solidariedade, Eurípedes Júnior, em Planaltina (DF) — Foto: Divulgação/PF

Agentes da PF cumprem mandados na casa do presidente nacional do Solidariedade, Eurípedes Júnior, em Planaltina (DF) — Foto: Divulgação/PF

Investigadores da Polícia Federal identificaram indícios de que o grupo criminoso agiu com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos dos fundos partidário e eleitoral por meio de candidaturas laranjas em diferentes estados do país.

O grupo também é suspeito de superfaturar serviços contratados junto a consultorias jurídicas e também de desviar verbas destinadas à Fundação de Ordem Social, ligada ao PROS, que foi incorporado ao Solidariedade.