Carretas com alimentos, combustíveis e outras necessidades completam 24 horas dos dois lados 60 quilômetros após o Distrito de Abunã, sentido Porto Velho, na BR 364, após o rompimento de um bueiro. O trecho está interditado como medida de prevenção a acidentes, informou a PRF.

O seringal conversou, por telefone, com o DJ Ismael Fernandes, um dos centenas de cidadãos com dificuldades para completar a viagem. Algumas famílias que faziam o trecho entre as duas capitais dormiram no carro. Outras deixam seus veículos à margem da rodovia e seguiram viagem e táxi.

Os taxistas de Rio Branco e Porto Velho aproveitam para faturar.

As empresas de ônibus conseguem levar passageiros até o seu destino, enviando carros até o local interditado.

Já os veículos menores devem seguir a orientação da PRF, para não passar sobre o asfalto que pode ceder ainda mais.

“O DNIT veio, olhou, foi embora, disse que voltaria e não voltou, mas a gente está sendo informado que um desvio será construído em até 3 dias”, comentou o músico, que pretendia retornar ao Acre após um show que realizou em Vista Alegre. Por volta de 10:00h da manhã desta segunda-feira, a fila de veículos chegava a 5 quilômetros nos dois sentidos, informou Ismael.

O desvio depende de bom tempo para ser concluído.

As primeiras imagens foram reveladas neste domingo por um drone. As gravações são do Portal Ponta do Abunã.

A situação piora com a falta de comunicação e de comércios para comprar água potável e comida. A Internet mais próxima fica em Vista Alegre do Abunã, onde também é possível adquirir alimentos. A pequena cidade é o refúgio de quem decidiu aguardar e estava vindo de Porto Velho. Quem saiu de Rio Branco, querendo, deverá retornar 100 quilômetros até a Vila Extrema, onde também poderá fazer refeições e abastecer.

O jornalista do Portal Ponta do Abunã obteve a informação de que uma empresa que presta serviço ao DNIT de Rondônia estaria encarregada da obra.

O ex-jogador de futebol Doka Madureira registrou uma queixa crime na Delegacia de Sena Madureira contra o ex-meia José Maria Carneiro da Silva.
Neném, como é mais conhecido no futebol local, estaria usando o nome do primo famoso para aplicar golpes em várias pessoas.
A denúncia foi feita por Doka na manhã deste sábado, 18.
O ex-craque, com passagens pelo futebol europeu, revelou que recebeu várias cobranças de pessoas conhecidas e, principalmente de desconhecidos. “Até um radialista aqui do estado me ligou perguntando do dinheiro que tinha investido”, revelou Madureira.
Segundo informações o ex-jogador Neném, faz contato com pessoas conhecidas e logo depois apresenta uma proposta para um investimento financeiro altamente lucrativo.
Para obter sucesso no golpe, Neném usa o nome primo famoso. Ele informa que Doka tem uma banca de apostas voltada para a área de jogos.
Depois ele, convence a vítima a investir no negócio. Neném promete que o valor aplicado, será devolvido em 24 horas, com rendimento de 50%.
O craque Doka Madureira disse que só soube do golpe porque passou a receber várias cobranças de pessoas conhecidas e até de desconhecidos.

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Para evitar que novas pessoas sejam enganadas Doka Madureira decidiu gravar um vídeo.

A Câmara Criminal do TJAC decidiu rejeitar o pedido para anular o processo em que é réu Jackson Marinheiro Pereira, acusado de envolvimento em crimes contra a Administração Pública relacionados a período no qual exerceu o cargo de diretor-presidente da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (EMURB).

A defesa do próprio Jackson Marinheiro, alvo da Operação “Midas”, alegou que o Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco e o Ministério Público do Acre (MPAC) não teriam respeitado o foro privilegiado dos investigados, dentre eles o prefeito à época, Marcus Alexandre (hoje desfiliado do PT) – o que ensejaria, na ótica da defesa, a nulidade dos processos, bem como das provas colhidas. O ex-prefeito também é réu.

A decisão, que teve como relator o desembargador Elcio Mendes, publicada na edição nº 7.245 do Diário da Justiça eletrônico (DJe), considerou que não foram demonstrados, nos autos, de maneira suficientemente clara, “os pressupostos autorizadores da concessão da medida”.

Marinheiro almejava o imediato desbloqueio de ativos e colocação em disponibilidade de bens imóveis, desbloqueio quanto à emissão de guias de trânsito animal (para movimentação de rebanho de reses de propriedade do réu), restituição de bens e documentos apreendidos. Ele ainda tem esperança de que a ação penal seja trancada em decisão de mérito.

Jackson Marinheiro é alvo de 20 ações penais, sob acusações diversas de envolvimento em crimes contra a Administração Pública relacionados a período em que exerceu o cargo de diretor-presidente da EMURB, sendo que os processos versam sobre a existência de um suposto “esquema” de desvio de bens, serviços e recursos públicos, por meio de fraudes em licitação, irregularidades em pagamentos, execução de contratos públicos, entre outros.

Decisão
Ao analisar o pedido liminar formulado em sede de Habeas Corpus, o desembargador relator Elcio Mendes assinalou que mesmo “após a leitura acurada das peças que estão a compor os (…) autos, não há, no âmbito da cognição sumária, como vislumbrar a presença dos pressupostos autorizadores para concessão da medida”.
“Portanto, a controvérsia, embora relevante, deve ser analisada quando do julgamento definitivo pelo Colegiado. Posto isso, indefiro a liminar pleiteada”, registrou o relator na decisão.
Assim, os pedidos do réu serão analisados pelo chamado Pleno Jurisdicional do Tribunal de Justiça do Acre, que é composto por todos os desembargadores da Corte Judiciária do Estado.