PF não apresentará provas solicitadas pelo STJ contra Gladson Cameli e dá adeus à Ptolomeu: “aceitaremos qualquer decisão”

Em nota pública emitida na noite desta quinta-feira, a Polícia Federal admite que não apresentará ao STJ as provas solicitadas contra o governador Gladson Cameli no âmbito da Operação Ptolomeu. A reação da PF veio logo após a ministra relatora Nancy Andrighi suspender o julgamento previsto para o próximo dia 22, em que se decidiria o afastamento do governador.

“A investigação foi concluída e enviada ao Judiciário, de modo que não cabe mais a esta instituição qualquer manifestação”, diz a nota, segundo o portal ac24horas..

A PF alimentou o pedido de afastamento do governador, protocolado pelo Ministério Público Federal, que peticionou com argumentos falhos, exatamente por não incluir no pedido de afastamento as provas que deveriam ser apresentadas pela PF.

A PF afirma, ainda, que respeitará qualquer decisão do STJ, e deu a entender que encerra por aqui a o seu trabalho investigatório.

“Qualquer que seja a decisão será cumprida, em respeito a devido processo legal”, diz a nota.

Nancy não está convencida do envolvimento de Cameli no suposto desvio de recursos públicos e deu 48 horas para que a Polícia Federal apresente as seguintes informações:

1 – A integra, em meio digital, dos laudos periciais referentes à quebra de sigilo bancário, fiscal e demais
procedimentos cautelares envolvendo uma das empresas supostamente beneficiadas.

2 – Material extraído dos bens eletrônicos (computadores) apreendidos na fase inquisitorial e que guardem relação com o citado caso.

Diz ainda o despacho da ministra: Determino, ainda, que a Coordenadoria da Corte Especial do STJ traslade toda a documentação juntada aos autos da Pet n. 16.030/DF para os autos do Inq. n.
1.475/DF, procedimento inquisitorial que, nos termos da decisão de fl. e-STJ 25/28 da Pet
n. 15.785/DF, diz respeito aos elementos de prova colhidos em relação ao caso Murano,
denunciado pelo MPF.

Se as provas que a PF deveria apresentar, é possível prevalecer o argumento dos advogados de defesa, segundo os quais nunca houve provas de que o governador, de fato, tenha tido envolvimento no caso.

A própria PF pediu a prisão e o afastamento do governador noutras fases da operação Ptolomeu, o que foi prontamente negado por absoluta falta de provas.

Os agentes públicos afastados de seus cargos por ordem judicial continuam respondendo por seus atos.

A nota da PF

A Polícia Federal reafirma que, nesta ou em qualquer outra investigação, realizou um trabalho isento e imparcial na busca dos fatos. A investigação foi concluída e enviada ao judiciário, de modo que não cabe mais a esta instituição policial qualquer manifestação neste momento do processo.
No mais, qualquer decisão do poder judiciário será cumprida, em respeito ao devido processo legal.

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