Ataque de Musk ao STF reativa bolsonarismo radical pré-eleição

Políticos bolsonaristas, seguidores e filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, além do próprio, voltaram aos ataques pesados contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes, num tom que remonta ao período eleitoral de 2022, que seguiu após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e que culminou nos ataques criminosos do 8 de janeiro de 2023.

As investigações e inquéritos da Polícia Federal e do STF que atingem esses vândalos — dezenas deles já presos e condenados —, que levaram oficiais das Forças Armadas do governo passado à prisão e a responderem, junto com Bolsonaro, pela acusação de tentativa de golpe no país, tinham reduzido o ambiente ruidoso de parte desse grupo.

Mas os ataques do empresário Elon Musk a Moraes, disparados desde o último fim de semana, reativou esse grupo, que voltou ao nível de radicalismo daquele período. São vários esses indicadores.
Jair Bolsonaro, que já tinha uma proximidade com Musk e que vinha ensaiando um comportamento mais moderado para tentar evitar uma possível condenação, celebrou as postagens do empresário, repostou uma mensagem na qual o trata como “mito da nossa liberdade”. O ex-presidente ainda usou a manifestação do dono do X para convocar seus simpatizantes a um ato no Rio de Janeiro, no próximo 21 de abril.

Outro “efeito Musk” foi o ressurgimento nas redes do bolsonarista Allan dos Santos, no último domingo (7/4), que é foragido da Justiça brasileira. Ele foi suspenso de usar as redes por Alexandre de Moraes e retornou agora encorajado pelos ataques do empresário norte-americano. O youtuber era responsável pelo “Terça Livre” e sua conta foi suspensa por postagens de conteúdos antidemocráticas e de ataques ao STF.

Moção de aplauso e louvor a Musk

Os filhos de Bolsonaro saíram em defesa de Musk. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou que nunca falou como empresário, “mas admiro a sua coragem e concordo muito que ‘valores importam mais do que o lucro'”, disse ele, repetindo uma frase do empresário endereçada contra o STF. Eduardo declarou, em outubro de 2018, que bastava um soldado e um cabo para fechar o STF.

Correio Braziliense

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