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62% já decidiram voto para prefeito de Rio Branco; PP não ajudou Bocalom e Marcus Alexandre pode vencer no 1º turno e

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Em quem votar para prefeito de Rio Branco nas eleições de outubro? Para 62% dos eleitores a resposta não é mais um mistério. Foi como responderam à pesquisa do Instituto Delta, encomendada pelo Portal Notícias da Hora e divulgada nesta sexta-feira. Nem todos abrem o voto, preferindo declarar sua preferência somente nas urnas. Porém, a pesquisa induzida, em que os nomes são apresentados ao eleitor, 45.9% deles apontam o engenheiro Marcus Alexandre como seu preferido. O candidato do MDB segue liderando as intenções de voto desde que seu nome foi confirmado na busca pelo terceiro mandato de prefeito na capital acreana. Desta vez, de acordo com as projeções, podendo até ser eleito no primeiro turno, considerando a margem de erro.

O prefeito Tião Bocalom, ainda na induzida, teria 32.42% dos votos se as eleições fossem hoje. O candidato à reeleição pelo PL patina em números anteriores, e segundo analistas não deve crescer mais. Nem mesmo a aliança com o governo levantou Bocalom nas pesquisas, e a eventual determinação do governador proibindo o uso da máquina pública em favor de candidatos.

O candidato do Novo, deputado Emerson Jarude, teria 7.08% dos votos.

Sem Jarude no Páreo, Marcus Alexandre sobe para 58.76% e Bocalom, apenas 15.65%.

A pesquisa espontânea põe Marcus Alexandre com 27.20%; Bocalom com 23.35% e Jarude com 3.11%. os que não quiseram responder somem 41.87%.

Brancos e nulos somam 5.09% e 10.32% não saberiam em quem votar.

A pesquisa está registrada no TRE/AC sob o número 02048/2024. A margem de erro é 3,5% e o nível de confiança: 95%.

Fuzileiro naval é preso por ameaçar a família do ministro Alexandre de Moraes

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Polícia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira (31) dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão contra dois homens suspeitos de proferir ameaças contra a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

blog apurou que as prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Os dois homens são irmãos. Um deles foi preso na Vila Clementino, bairro nobre da Zona Sul da cidade de São Paulo. O outro foi preso na cidade do Rio de Janeiro.

A investigação começou em abril, depois que e-mails anônimos começaram a chegar ao STF. As mensagens diziam que usaram bombas e sabiam o itinerário da filha do ministro Alexandre de Moraes.

A segurança do STF foi acionada e ajudou a Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PF a fazer os levantamentos.

As medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão chegou à PF nesta quinta-feira (30).

Os crimes que estão sendo apurados são: ameaça e perseguição, crime de “stalking”. A audiência de custódia está prevista para a tarde desta sexta.

Um dos suspeitos, preso no Rio, é fuzileiro naval da Marinha, identificado como Raul Fonseca de Oliveira. O outro, foi identificado como Oliveirino de Oliveira Junior. Até a última atualização desta reportagem, a defesa de Raul e de Oliveirino ainda não tinha sido localizada.

Graves ameaças

Em nota, o ministro Alexandre de Moraes informou que “a pedido do Ministério Público, determinou as buscas e apreensões e decretou as prisões no curso da investigação da PF”.

E que no pedido da PGR, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reconheceu, a partir do conteúdo das mensagens as “graves ameaças a família do ministro” e a “existência de provas suficientes da existência do crime”.

A nota diz ainda que “pela gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas” os suspeitos não poderiam continuar em liberdade.

Os suspeitos, ainda segundo a nota, também são investigados pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tipificada, uma vez que o conteúdo das mensagens de ameaça à família de Moraes também faz referência ao “comunismo” e antipatriotismo”.

O que diz a Marinha

Questionada, a Marinha do Brasil (MB) informou que “não se manifesta sobre processos investigatórios em curso no âmbito do Poder Judiciário” e que “permanece à disposição da justiça para prestar as informações, no que lhe couber, necessárias ao andamento das investigações.”

Blog da Camila Bomfim

Detento condenado a 100 anos, acusado de matar colega de cela em presídio do Acre, tem prisão relaxada

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O detento André Carlos da Silva Saldanha, acusado pela morte do colega de cela Oceu Rocha Martins de 41 anos, teve a prisão em flagrante relaxada. A decisão foi da Juíza da Vara de Plantão durante audiência de custódia, realizada nesta quinta-feira, 30, no Fórum Criminal.
O flagrante não foi homologado, já que não constava no procedimento o laudo cadavérico da vítima.
O documento, expedido pelo médico legista, consiste em examinar um cadáver para determinar a causa e circunstâncias da morte e ainda avaliar qualquer ferimento que possa estar presente.
Como é uma prova técnica, o laudo é exigido em decisões judicias, mas o relaxamento do flagrante não mudou a situação do preso.
Depois da audiência, o acusado foi encaminhado para o presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves.
Em vários processos, entre eles, por latrocínio, André Carlos foi condenado a 100 anos de prisão. Deste total cumpriu apenas 17 anos.
No decorrer da investigação, o documento pode ser anexado ao inquérito e o delegado pode pedir a prisão preventiva do acusado.
O detento Oceu Rocha Martins foi encontrado morto na cela 2 do pavilhão 3, do Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves.
Ele dividia a cela com André Carlos da Silva Saldanha, que é apontado como o autor do homicídio. A previsão é que o inquérito seja concluído em 30 dias.

Sob suspeita: o delegado federal da Ptolomeu e suas ligações proibidas com a esquerda

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Além de manter estreitas relações e suspeitas com denunciantes envolvidos com a Operação Ptolomeu, conforme relatório divulgado por nosso site (reveja abaixo), o delegado da PF, Itawan Pereira, também teria proximidades  com alguns dos principais líderes da esquerda no Acre – e não só através do seu irmão Kaius Marcellus, por coincidência sobrinho da ex-primeira dama do Acre, Marlúcia Cândido, mulher do ex-governador petista Tião Viana.

Itawan é professor do curso de direito da Universidade Federal do Acre. Era da mesma turma do ex-deputado federal Leo de Brito, de quem foi assessor, e confidente do presidente do PT no Acre e de outras lideranças petistas no Estado.

“Os laços de amizade dele com a turma da esquerda são evidentes e não se limitam ao irmão e sua sócia Samarah. Ele tem fortes relações com toda a ala ligada à esquerda na universidade federal do Acre”, conta uma fonte que, por questões de segurança, prefere de manter no anonimato.

E mais uma informação chegou ao nosso site sobre as relações políticas do delegado com políticos do Maranhão. O blog https://donnysilva.com.br confirma a tese de que Itawan mantém proximidade com políticos.

É óbvio que, por ser um policial de alta patente federal, não poderia manter tais relações políticas.

“No Maranhão, é notório que o deputado federal Aluísio Mendes (PODEMOS) mantém estreita relação com o delegado da PF, Itawan Oliveira,  homem que está por trás das 3 operações contra o deputado Josimar do Maranhãozinho (PL), que afirma serem essas operações “apenas fatos midiáticos inexistentes dentro dos inquéritos”, destaca o o blog.

A suspeita conexão entre advogados assessores de políticos que tentam tomar o poder e o delegado federal da Operação Ptolomeu

A suspeita conexão entre advogados assessores de políticos que tentam tomar o poder e o delegado federal da Operação Ptolomeu

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O ex-deputado federal Léo de Brito

Um dossiê obtido com exclusividade por o oseringal revela as relações suspeitas – e perigosas – entre advogados ligados a políticos locais, adversários do governador Gladson Cameli, e delegados que atuam na Operação Ptolomeu. As fontes ouvidas, entre elas operadores do Direito que por razões óbvias pedem anonimato, sugerem que a conexão entre os atores desta reportagem pode comprometer as investigações “por haver indícios de um plano com viés de vingança e com pretensão de desestabilizar o governo acreano.

O advogado Kaius Marcello

Abaixo, a íntima ligação deles com o ex-deputado federal Léo de Brito e a ex-deputada Mara Rocha e ao seu irmão, o ex-vice-governador Major Rocha, e um delegado da Polícia Federal responsável por inquéritos da operação Ptolomeu.

De acordo com o dossiê recebido pela equipe de oseringal, a história envolve os advogados Kaius Marcellus e Samara Mota e os delegados Itawan Pereira e Jacob Neto.

O delegado da PF Itawan

O delegado da PF Itawan Pereira foi assessor parlamentar do ex-deputado federal Léo de Brito e atuou na Operação Ptolomeu.

Kaio Marcellus, advogado dos irmãos Rocha, é irmão do delegado federal Itawan. Ele foi coordenador jurídico da candidata Mara Rocha ao Governo do Acre, e também é sócio da advogada Samarah Mota.

Samarah Mota é esposa do delegado da polícia Federal Jacob Melo e ex-assessora parlamentar do ex-deputado federal Léo de Brito. Coincidentemente – ou não – Samarah é sócia de Kaio Marcellus.

E onde eles se conectam?

Ocorre que logo após a primeira fase da Operação Ptolomeu Samarah ingressou com Ação Popular (em nome de Léo de Brito) pedindo que o governador do Acre fosse condenado a devolver R$ 828 milhões de reais ao Estado do Acre. A petição assinada por Samarah se baseou nas informações da Ptolomeu, algumas delas já consideradas improváveis. O pedido não prosperou.

A advogada Samarah

Samarah, além de ser casada com um dos delegados com atuação na operação (Jacob Neto), é sócia em escritório de advocacia com Kaius Marcellus, que por sua vez é irmão do delegado Itawan, que se envolveu em problemas em uma operação da PF no Maranhão por sua proximidade com partes do processo (print ao lado).

A imprensa maranhense citou, em 2022, o delegado Itawan como responsável por produzir “provas midiáticas” no caso que envolve dois políticos locais. As tais provas foram desconsideradas por serem insubstanciais.

Jorge Viana

Jorge Viana

Consta que Kaius teria sido o articulador de um suspeito encontro entre os irmãos Rocha e o ex-governador Jorge Viana. O assunto da reunião seria exatamente a operação da PF e seus desdobramentos. O intento de afastar o governador do cargo fracassou, mas uniu, secretamente, o petista e o ex-governador. Ambos decidiram passar uma borracha no passado (Rocha é autor da denúncia que levou Lula à prisão), em nome de um plano sórdido pelo poder no Estado do Acre.

Rocha

Major Rocha

O ex-senador petista não aceita ter perdido o protagonismo político no Estado do Acre, e tem dito a aliados que, mesmo ocupando cargo de relevância no Governo Lula (presidente da Apex Brasil), irá reconquistar a vaga no Senado em 2026 – para tanto, assegura ele, a arma seria o episódio Ptolomeu para gerar desgaste a Gladson Cameli. Já Major Rocha, sumido do cenário político, também fracassou no denuncismo vazio após trair a confiança do governador que lhe escolheu como vice em 2018.

VÍDEO: Motorista de ônibus é atropelado e agredido em posto de combustíveis, em Rio Branco

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Dois homens ainda não identificados espancaram um motorista de ônibus na madrugada da última terça-feira, em Rio Branco.

A vítima que retornava para casa em uma motocicleta, e foi fechada pelo carro dos acusados e chegou a cair.
A partir daí, houve um desentendimento, que evoluiu para uma luta corporal. Um segundo ocupante do veículo partiu para cima do motorista, que ficou com vários hematomas pelo corpo.
As agressões ocorreram em um posto de combustíveis na Avenida Ceará.
A polícia pura.

Gladson entrega parque público de Mâncio Lima e população agradece

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Com investimentos que somaram R$ 700 mil de recursos próprios, o governo do Acre entregou, nesta quarta-feira, 29, o Parque Público de Mâncio Lima durante a comemoração dos 47 anos da cidade. Com uma extensão de 375 metros, o espaço recebeu serviços de conformação do solo, cercamento da área, implantação de pórticos, calçadas e bancos, plantio de grama nativa e implantação de iluminação urbana.

Parque foi inaugurado na noite desta quarta-feira, 29. Foto: Josciney Bastos/Secom

O governador Gladson Cameli mais uma vez reforçou que as obras são resultado de uma gestão plural, que envolve prefeituras, Legislativo e bancada federal em um trabalho que prioriza o progresso de cada um dos municípios.

Com a entrega do canal de Mâncio Lima, o governo do Estado reforça o comprometimento com o povo do Acre e o apoio aos municípios, objetivando a melhoria na trafegabilidade, escoamento rural entre outras atividades na região contemplada, buscando assim inúmeros outros benefícios.

Governador destacou o compromisso com o povo acreano e o apoio aos municípios. Foto: Josciney Bastos/Secom

Cameli falou da satisfação de participar das festividades no município e entregando uma obra que vai beneficiar a cidade de quase 20 mil habitantes.

“Essa é uma obra de infraestrutura que melhora, inclusive, a saúde e a vida das pessoas. Aqui é a entrega do Parque de Mâncio Lima, uma obra que vinha iniciada há um longo tempo e outras gestões e nós estamos concluindo agora, entregando essa etapa revitalizada para que as pessoas possam caminhar e se divertir”, destacou.

Obra beneficia a vida de toda a população manciolimense. Foto: Josciney Bastos/Secom

Mais uma vez, o chefe do Executivo frisou o momento que o Estado vive com obras importantes, resultado de parcerias com os poderes.

“Quando falo em caminhar, estou falando em melhoria de vida, que gera emprego, gera renda, aquece a economia e melhora a qualidade de vida. Para mim, é uma honra entregar essa obra no aniversário de Mâncio Lima, pois são 47 anos de muita dedicação, de um povo determinado”, disse ao reafirmar que vai continuar incentivando e direcionando investimentos para a cidade.

Gladson Cameli reforçou a parceria com o prefeito de Mâncio Lima. Foto: Josciney Bastos/Secom

O chefe do Executivo reforçou a parceria com o prefeito Isaac Lima para a tomada de decisões na melhoria da qualidade de vida dos mancio-limenses e frisou o lugar de destaque que o município ocupa.

Durante a inauguração, o prefeito agradeceu ao governador a sensibilidade e o olhar prioritário para a região.

“Este é um momento de alegria. Quero agradecer o governador pelo empenho de sempre, de ter nos ajudado no município. Esse canal tem uns 15 anos e nunca teve tão arrumado, pronto, como está agora”, pontuou o prefeito.

Obras do estado são prioridades do Estado por meio do Deracre. Foto: Josciney Bastos/Secom

Obras que contribuem para a qualidade de vida dos acreanos são a prioridade dessa gestão, segundo Sula Ximenes.

“Estivemos aqui há dois meses e ele pediu que a gente viesse aqui no canal. É uma obra no valor de R$ 700 mil que vai trazer uma qualidade de vida enorme para esse município. Nós estamos visitando cada município e fechando termos de cooperação com todas as cidades”, destacou.

Queima de arquivo? Preso morto na cela alertou duas vezes sobre massacre em presídio de segurança máxima do Acre

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O presidiário Oceu Rocha Martins (41) era peça fundamental na investigação da Polícia Civil Acreana que apura possível facilitação por parte de policiais penais na rebelião ocorrida no presídio de segurança máxima de Rio Branco, Antônio Amaro, em julho do ano passado. O massacre deixou cinco detentos decapitados e esquartejados. O delegado Cristiano bastos (Homicídios) confirmou que Oceu apresentava lesões na cabeça ao ser encontrado morto nesta manhã. Oceu dividia a cela com outro preso.

O presidiário que teria sido assassinado havia confirmado em depoimento, no processo que tramita em segredo de justiça, que por duas vezes avisou aos membros do alto escalão do Instituto de Administração Penitenciária sobre o plano de render os policiais naquela rebelião. E antecipou o que, de fato, ocorreu: a execução de outros detentos apontados como lideranças da facção criminosa rival.

A primeira vez que Oceu Rocha Martins teria feito a denúncia foi 20 dias antes da rebelião. A comunicação dada a uma guarnição levou Oceu a uma reunião com a direção do Iapen na sede do Grupo de Operações Especiais da Polícia Penal.

Na ocasião nenhuma medida de prevenção teria sido adotada e o próprio detento voltou a solicitar, dias depois, uma outra conversa com as autoridades, o que aconteceu. Ele reafirmou o depoimento anterior, desta vez acrescentando que a rebelião seria antecipada. Ninguém deu ouvidos.

No depoimento, Oceu Rocha Martins teria citado, inclusive os nomes dos diretores do Instituto de Administração penitenciária que teriam participado das duas reuniões com ele e tomado conhecimento do que estava preste a acontecer na unidade de segurança máxima de Rio Branco e, segundo o próprio depoente, nenhuma providência foi tomada.

Oceu foi encontrado sem vida, na manhã desta quarta-feira, dentro da própria cela, com evidências de que foi espancado a socos e pontapés até a morte por um colega de cela.

Um investigador que trabalha no caso não quis gravar entrevista, mas confirmou ao Oseringal que a polícia acreana não descarta a possibilidade de que a morte tenha sido determinada por terceiros como forma de acobertar os fatos denunciados pela vítima nas investigações sobre a rebelião, caracterizando um típico caso de queima de arquivo.

Amigos arrecadam R$ 27,7 mil e cantor Hangell Borges, preso por não pagar pensão, deve deixar a cadeia

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O cantor Hangell Borges deve ser libertado a qualquer momento. Ele foi preso na madrugada de sábado por não pagar pensão. Desde então, amigos fizeram uma campanha nas redes sociais para arrecadar recursos e tirar o sertanejo da cadeia. Em mensagens na Web, os organizadores da “vaquinha” informam que foram coletados mais de R$ 27,7 mil.

“Ainda existem pessoas boas nesse mundo”, comentou um internauta.

Sobre assédio: presidente do Iapen não comparece à reunião na Aleac e deputados criticam ausência

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Na manhã desta quarta-feira (29), a Comissão de Segurança Pública, presidida pelo deputado Arlenilson Cunha (PL), reuniu-se em conjunto com outras comissões na sala de reuniões da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A pauta principal era ouvir o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Alexandre Nascimento, sobre suposto assédio moral cometido contra oito policiais penais femininas durante uma reunião. Todavia, o convidado não compareceu e não justificou sua ausência na reunião, gerando indignação entre os parlamentares.

O deputado Arlenilson Cunha abriu a reunião afirmando que o não comparecimento e justificativa da ausência por parte de Alexandre Nascimento, foi um total desrespeito com a seriedade do problema enfrentado. “Iniciamos o encontro para ouvir o presidente do Iapen, que foi convocado para as nove horas, mas até agora, às nove e quarenta e cinco, não apareceu e nem justificou sua ausência. Vamos dar seguimento à reunião, ouvindo aqui as manifestações dos deputados. Caso o presidente chegue, ele terá a oportunidade de falar”, disse.

A ausência do presidente do Iapen foi amplamente criticada pelos deputados presentes, que destacaram a importância da presença do gestor para discutir a situação dos presídios no estado e apresentar planos de ação. “A ausência do presidente do Iapen é um desrespeito não apenas a esta Casa, mas a todos os cidadãos do Acre que esperam respostas e soluções para a crise no sistema penitenciário”, afirmou o deputado Pablo Bregense.

Em sua fala, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) criticou duramente a conduta do diretor-presidente do Iapen, acusando-o de desrespeitar a comissão e a Assembleia Legislativa. Segundo o parlamentar, houve “respeito por parte da comissão e do plenário da Aleac com relação ao presidente”, mas o diretor do Iapen não demonstrou a mesma consideração, ao ponto de “não mandar nenhum bilhete informando que não vinha”. O deputado ressaltou ainda que a única alternativa restante é transformar a reunião em uma sessão deliberativa para convocá-lo, visando garantir o devido respeito ao poder legislativo.

Magalhães também atacou o comportamento do diretor daquela instituição em relação aos servidores públicos, afirmando que ele “é muito valente para humilhar servidor, para fazer servidor chorar, mas aí ele vira um leão”. No entanto, segundo ele, na frente da comissão, o secretário se mostra “um gatinho covarde”. Afirmou ainda que “é uma pena que o governo do Estado ainda mantenha esse cidadão na direção de uma importante instituição que lida todos os dias com problemas sensíveis”. O parlamentar expressou sua frustração com a postura do diretor-presidente do Iapen e destacou a necessidade de responsabilizá-lo formalmente.

A deputada Michelle Melo (PDT) também lamentou a ausência do diretor-presidente do Iapen na reunião. Segundo a parlamentar, o dirigente demonstrou ser “valentão com três mulheres”, referindo-se a uma reunião anterior em que servidoras do Iapen relataram abuso emocional e desrespeito por parte dele. Melo destacou ainda o apoio do governo ao presidente do instituto, o que, segundo ela, contribui para sua sensação de impunidade e desconsideração pelas servidoras afetadas. “O governo soltou uma nota tomando partido e o presidente do Iapen está se sentindo o cara, ou seja, ele tem as costas largas”, disse.

O deputado Gene Diniz (Republicanos), afirmou que estão “seguindo todos os trâmites legais” após o não comparecimento do convocado. Segundo Diniz, “primeiro se convida, o cara não vem. Aí a gente convoca o seguindo a lei”. Ele enfatizou que “agora vamos usar o rigor da lei”, destacando que o diretor “vai ter que comparecer para esclarecer todas as denúncias que aquelas jovens trouxeram contra ele”. O deputado concluiu afirmando que, caso contrário, o convocado “vai sofrer o seguro da lei”.

O deputado Manoel Moraes (PP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e líder do governo na Aleac, também manifestou sua opinião sobre o ocorrido. Ele explicou que estava presente para observar e defender o contraditório, caso Alexandre Nascimento comparecesse. “Conversei com o presidente do Iapen por telefone e ele está em Brasília para uma reunião com um ministro”. Segundo ele, Nascimento teria comunicado sua ausência à Casa Civil, mas a mensagem não chegou à Assembleia. Moraes considerou a ausência e a falta de comunicação como um desrespeito e sugeriu que a comissão faça uma convocação formal para garantir a presença do presidente do Iapen na próxima sessão.

Ao final da reunião, o deputado Arlenilson Cunha resumiu a indignação dos parlamentares e propôs um encaminhamento final. Ele destacou que todos os secretários convidados anteriormente compareceram, e considerou a ausência do presidente do Iapen como um desrespeito não só à Comissão, mas a todo o parlamento acreano. Cunha enfatizou a importância de ouvir a versão de Alexandre Nascimento, especialmente diante das graves denúncias de assédio moral feitas por policiais penais femininas.

“Fico envergonhado ao ver um colega de classe agindo dessa forma. Nós já havíamos conversado sobre essa convocação, porque todos os secretários convidados comparecem à reunião, nunca se recusaram. Mas hoje nós temos um caso inédito. E fico muito triste por esse momento, porque aqui seria assegurada a oportunidade do presidente do Iapen colocar a sua versão. Dele exercer o direito contraditório para a defesa. Vamos encaminhar aqui uma convocação via comissão, um requerimento coletivo. E aqui quero ouvir a manifestação de vossa excelência. Sempre tomamos essas decisões de forma aqui colegiada”, pontuou Arlenilson.

Ao final da reunião, os parlamentares decidiram apresentar um requerimento coletivo das Comissões da Aleac, convocando o presidente do Iapen para que compareça ao Plenário da Aleac, a fim de ser interpelado por todos os parlamentares. A convocação de Alexandre Nascimento se deu devido à denúncia de policiais penais femininas que o acusaram de suposto assédio moral, e a ausência dele na reunião foi vista como um desrespeito aos trabalhos legislativos e uma falta de transparência necessária para resolver as graves acusações.

Texto: Andressa Oliveira e Mircléia Magalhães

Fotos: Sérgio Vale