As unidades de saúde mantidas pela gestão Tião Bocalom retrocederam ao pior momento da história: falta de médicos e filas imensas. Os pacientes relatam o descaso, expostos à violência na madrugada fria, sem banheiro e apostando na sorte para sair dali com uma ficha. Veja abaixo os depoimentos de pessoas que voltam ao mesmo lugar várias vezes na semana, um dia mais cedo que o anterior, mas esperançosos por um milagre: que, um dia, o fim desse tormento não seja apenas uma promessa de campanha.
Estuprou fiel da igreja: juiz manda prender secretário indicado por Silas Câmara
Foi publicado há pouco no sistema judiciário do Amazonas a ordem para prender o secretário de Assistência Social de Manacapuru (AM), Rosinaldo Cavalcante Moura.
O secretário é acusado por estupro e foi indicado para a pasta pelo deputado federal Silas Câmara, marido da também deputada e missionária pelo Acre, Antônia Lúcia
Denuncia formulada pelo Ministério Publico diz que Rosinaldo violentou uma jovem que congrega na mesma igreja que ele.
O líder da congregação, pastor Antônio Alves, é amigo próximo de Silas e do secretário.
Azul de Bocalom em prédios públicos irrita internautas; Marcus Alexandre também reage
Pessimamente assessorado e avesso ao bom senso, o prefeito Tião Bocalom caminha intransigente, autoritário e aficionado por um modelo de gestão a cada dia desacreditado. A cor azul que também será empregada nos mercados municipais repete o mau gosto que se nota em vias e praças públicas.
Internautas não perdoam e até figuras públicas, muitas com conhecimento de causa, se viram obrigados a reagir.
O ex-prefeito Marcus Alexandre questiona se os usuários e comerciantes foram consultados. Em rara aparição nas redes sociais para falar na primeira pessoa, o engenheiro acentua: manutenção preventiva e corretiva é a deixa pra pintar tudo”.
O professor universitário Nilson Euclides questiona a capacidade do prefeito e rifa para que 2024, o ano eleitoral, chegue logo.
Cirurgia complexa: Eduardo Velloso homenageia equipe que separou gêmeas siamesas
No dia 20 de junho, às 10h, na Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo Velloso (União) presidiu a sessão solene em homenagem à equipe multiprofissional responsável pela bem-sucedida cirurgia da separação das gêmeas siamesas Heloá e Valentina, sob a liderança do Dr. Zacharias Calil, médico cirurgião pediátrico e deputado federal.
As pequenas Heloá e Valentina, de apenas 3 anos de idade e naturais de Guararema, interior de São Paulo, nasceram unidas pela bacia, uma condição conhecida como gêmeas isquiópagas.
Diante desse desafio complexo, a cirurgia foi realizada em 11 de janeiro deste ano, no renomado Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, Goiás.
“Temos o dever de valorizar e incentivar a realização de cirurgias complexas como essa, visando sempre o bem-estar e a qualidade de vida de nossos cidadãos. Por isso, que essa história de superação e sucesso seja um lembrete constante na memória de todos os brasileiros de que, quando nos unimos em prol do bem comum, somos capazes de realizar feitos grandiosos.”, disse Eduardo Velloso.
Da assessoria
Ex-governador Tião Viana se aposenta como médico infectologista
O ex-governador e ex-senador Tião Viana está aposentado das funções de médico lotado na Secretaria de Saúde do Estado. Infectologista, ele teve o pedido aceito pelo Instituto de Previdência do Acre, publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 19. A aposentadoria, voluntária, é por tempo de contribuição.
Viana se mantém distante da política-partidária e foi um dos profissionais da área que mais recebeu elogios pelo esforço pessoal para salvar vidas durante a pandemia.
A reportagem recebeu a informação, ainda extra oficial, de que Tião Viana está vendendo alguns bens em Rio Branco. Sua intenção é fixar residência no Distrito Federal, onde poderá lecionar na Universidade de Brasília (UNB).
Lula sanciona volta da obrigatoriedade do exame toxicológico a motoristas
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou lei que retoma a obrigatoriedade do exame toxicológico para obtenção e renovação da carteira de motorista. O texto, publicado no Diário Oficial da União (DOU), desta terça-feira (20/6), possui alguns vetos.
Lula também vetou um trecho do texto que impedia os motoristas de dirigir qualquer veículo até a obtenção de resultado negativo em novo exame. O texto justifica que a medida “se confunde com a própria sanção de suspensão do direito de dirigir, mas com o agravamento de não ser aplicada após processo administrativo, com contraditório e ampla defesa”.
Apesar disso, o governo manteve a aplicação da multa para os motoristas que não fizerem o exame, além da suspensão do direito de dirigir em caso de reincidência no período de 12 meses. Com a sanção da lei, os exames voltarão a ser exigidos a partir do dia 1º de julho de 2023.
Agora, caso o motorista dirija veículo sem realizar o exame, haverá penalidade “multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir,” mas a lei não informou os valores.
promessa cumprida: ao vivo, Gladson confirma edital do concurso do Iapen. Contratação será imediata
O governador Gladson Cameli fez uma transmissão ao vivo, há pouco, no Facebook, informando sobre o concurso com 329 vagas do Iapen. O edital já pode ser conferido pelos candidatos, diz o governador. “Não haverá cadastro de reserva e as contratações serão logo após o encerramento do concurso”, diz. Veja abaixo:
Interpol prende em Portugal ex-vereador do Acre por tortura
O ex-vereador de Acrelândia, Ariston Jardim, foi preso pela Interpol em Portugal, na semana passada. Fontes da polícia local confirmaram a prisão.
O ex-político está fora do Brasil desde 2016, quando ainda respondia pelo crime de tortura. Um dos filhos do ex-prefeito da cidade, Tião Rita, que faz Medicina na Bolívia, e o ex-servidor do Judiciário Werlisson Prata, também estão denunciados pelo Ministério Público e são procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal. Prata teria fixado moradia, também, em Portugal.
Eles são acusados por tortura, em níveis de alta crueldade, contra um homem que assaltou a Drogaria Brasil, em 2010.
O comércio pertencia ao empresário Jonas Dales, que mais tarde seria eleito prefeito de Acrelândia.
Jonas, envolvido nas sessões de tortura, teve condenação criminal. Outros dois suspeitos já teriam quitado sua dívida com a justiça.
A denúncia do MP diz que o grupo obrigou o assaltante a cavar uma cova, onde deveria ser sepultado vivo. Houve uma demorada sessão de tortura psicológica e sofrimento físico contra o criminoso, diz a denúncia.
O homem que assaltou a farmácia, diz a denúncia, teve a ajuda da esposa, que trabalhava na casa do empresário.
A foto que ilustra esta reportagem se refere a uma atividade política do PSDB, partido ao qual Ariston estava filiado à época.
Pensão alimentícia de R$ 29 mil: empresa de celular quita 80% da dívida de ex-vereador de Rio Branco, foragido há 15 dias
Uma empresa de celular transferiu R$ 19 mil em favor da filha de 9 anos do ex-vereador de Rio Branco, Anderson Sandro Pessoa, foragido da justiça desde a decretação de sua prisão, pela Vara da Família, há cerca de 15 dias.
O ex-político e diretor da Santa Casa havia tentado vender um veículo importado para arrecadar os valores, mas ao menos duas garagens disseram não ter fundos para pagar à vista pelo Citroen Palace oferecido pela família. O carro foi avaliado em R$ 60 mil.
A dívida total de R$ 29 mil está atualizada até dezembro de 2022.
A parcela de R$ 10 mil foi negociada – e paga, no último dia 7 – com a família da garota por um advogado que já pediu a revogação da prisão de Anderson.
Sandro chegou a postar foto no Instagram segurando uma cachorra que seria da filha, pouco antes de enviar um áudio do seu telefone celular pessoal (ouça abaixo), dizendo à filha:
“Te amo, te amo, te amo, você é minha vida”.
A polícia foi até o endereço, mas não teve acesso ao interior da residência.
A reportagem apurou que familiares da menina vão pedir nova prisão de Anderson, referente a pensões alimentícias mensais que ele deixou de pagar de janeiro a junho deste ano.
Tragédia em escola do PR reforça que o Brasil precisa desarmar a população
Leonardo Sakamoto
Colunista UOL
O ataque a tiros que deixou dois estudantes mortos em uma escola em Cambé (PR), nesta segunda (19), pelas mãos de um ex-aluno de 21 anos vem sendo usado para a campanha pelo armamento. Logo depois da tragédia, as redes sociais foram inundadas por quem defende colocar uma pistola na mão de professores e de funcionários. Não é a primeira vez que mortes em escolas são usadas por quem milita pelas armas de fogo. Quem acompanha aqui a coluna sabe que, infelizmente, a tática é recorrente. O mesmo aconteceu após o massacre em uma escola em Suzano (SP), na chacina em Saudades (SC), no ataque à escola estadual Thomazia Montoro, na capital paulista, ou mesmo nas mortes em Realengo, no Rio de Janeiro.
Enquanto a segunda vítima ainda lutava pela vida no hospital, discursos rasos pipocavam nas redes afirmando que a única maneira de parar um criminoso armado é colocando armas dentro das escolas. Davam como exemplo que o criminoso foi contido por um vizinho que ouviu os tiros e correu para ajudar. Só omitem que Joel de Oliveira, que impediu tragédia maior, estava desarmado, tal como professores que dominaram agressores em outros ataques.
Contar com policiais ou agentes de segurança treinados para usar uma arma em situações como essa e que possam alcançar o local rapidamente é importante. Mas entregar armas de fogo a civis poderia elevar o tamanho da tragédia. E campanhas como essa encobrem o verdadeiro debate que deveria estar sendo travado agora, que é o de acelerar o desarmamento da população. Imagine se, ao invés do revólver, o rapaz tivesse um fuzil, daqueles com acesso facilitado pelo governo Jair Bolsonaro. Poderia ter acontecido um massacre, como já ocorreu em outros momentos no Brasil e ocorre em escolas nos Estados Unidos – onde pessoas com transtornos mentais ceifam vidas periodicamente com armas pesadas.
Aliás, em determinados estados norte-americanos, que servem de referência para os defensores do livre acesso às armas no Brasil, jovens podem comprar fuzis em varejistas, sem dificuldade. Os decretos presidenciais que flexibilizaram o acesso a armas de fogo (tanto as de baixo calibre, quanto fuzis e espingardas) e munição foram uma das piores heranças do governo passado. Assim que assumiu, Lula reverteu alguns e exigiu recadastramento de armas. A Bancada da Bala no Congresso Nacional tentam reverter essas mudanças. Mas, mesmo que elas permaneçam, o estrago foi feito. E como o mercado ilegal é também alimentado pelas armas compradas legalmente, as escolas do Brasil estão menos seguro.
letalidade de ataques realizados com armas de fogo contra escolas é três vezes maior que a daqueles perpetrados com armas brancas, como facas e machadinhas. Os dados são do estudo “Raio-X de 20 anos de ataques a escolas no Brasil”, do Instituto Sou da Paz, que foi atualizado após o crime cometido em Cambé (PR).